Autoconhecimento corporal: você já ouviu falar?
Que eu falo de autoconhecimento o tempo todo, não é novidade para ninguém nas minhas redes! No geral falo no sentido emocional, no subjetivo mais profundo. Porém, dentro do autoconhecimento autêntico e completo está o autoconhecimento corporal também. Ele perpassa a sua consciência corporal, que tem a ver com saber dominar os movimentos, o alcance, a força, e vai até aos pontos de prazer e sensibilidade.
Pode parecer estranho, mas muita gente passa pela vida ignorando o autoconhecimento corporal. Estas pessoas geralmente experimentam a vulnerabilidade na saúde, afinal como falar com o médico o que sinto se não entendo meu corpo? E também vivem o prazer sexual de modo parcial, e até passivo, colocando no outro a responsabilidade pela própria satisfação.
Como saber que me conheço?
Quando nos conhecemos simplesmente sabemos. Mas alguns bons indícios reforçam isso, como saber falar os ‘nãos’ e se colocar em poucas ou nenhumas situações desrespeitosas. No sentido sexual, quem se conhece bem sabe o que pedir e o que fazer na hora H para ativar seus pontos, chegando a orgasmos cada vez mais intensos e com qualidade.
Fisicamente falando, traz muito mais benefícios sexuais inclusive. Afinal, quem se conhece consegue identificar os primeiros sinais de algum problema.
Como desenvolver o autoconhecimento corporal?
A melhor coisa, sem dúvidas, é você praticar alguma atividade física. Você ganha em saúde, em consciência corporal, em autoconhecimento e de “brinde” benefícios sexuais.
Quem pratica exercícios físicos regularmente consegue extrair o melhor do prazer que o corpo pode oferecer. Porque uma pessoa sedentária não transa direito, a libido não flui, o corpo não aguenta as intensidades e nem reage bem emocionalmente. E quando passamos a nos movimentar o corpo age melhor, igual ofuncionamento de uma máquina com as engrenagens lubrificadas e com a manutenção em dia.
Outra atividade prática é a auto observação. Preste atenção no que sente enquanto estiver na relação sexual com alguém. Os pontos de maior prazer te dão pistas de onde e como começar a explorar mais.
Você pode acrescentar, se isso não for um problema nos seus valores, o auto toque. Se tocar, não só no sentido de masturbação, mas de exploração do corpo mesmo. Onde é mais alto, mais baixo, cor dos órgãos, inclusive os mais escondidos como vagina, ânus (use um espelho) e outros.
A melhor intimidade é sempre com nós mesmos. Estar de bem consigo é sinônimo de bem-estar geral, de prazer. Não conhecer seu próprio corpo é como ter uma ferrari e esperar que outras pessoas a dirijam do jeito que você gosta. Não tem como. Explore sua máquina! Ela é a única coisa que você tem de concreto nessa vida.
Psicóloga (crp 16/4664) da linha cognitiva comportamental com um pézinho nas contextuais de terceira geração e Sexóloga. Atua em consultório (individual e casal), atendimentos online, cursos, palestras e eventos.
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